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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Comemorando os 40 anos

Mais um motivo para encontrar pessoas queridas: familiares e amigos.
Fazendo pedidos...
O bom desses encontros é que as pessoas aparecem sem obrigação. Vêm apenas comprometidas em encontrar pessoas e fazerem desses encontros momentos agradáveis. Foi assim na comemoração do aniversário de Tarcísio: reunião de velhos e novos amigos. Esse encontro nos levou às estórias antigas, algumas engraçadas, outras marcantes... No entanto, o mais importante desse encontro é que ele nos levou a acreditar que embora a gente mude com o tempo, as boas e verdadeiras relações de amigos permanecem.



Aí me lembrei de uma música cantada por Oswaldo Montenegro que diz o seguinte:

A Lista

Faça uma lista de grandes amigos,
quem você mais via há dez anos atrás...
Quantos você ainda vê todo dia ?
Quantos você já não encontra mais?
Faça uma lista dos sonhos que tinha...
Quantos você desistiu de sonhar?
Quantos amores jurados pra sempre...
Quantos você conseguiu preservar?
Onde você ainda se reconhece,
na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria?
Quantos amigos você jogou fora...
Quantos mistérios que você sondava,
quantos você conseguiu entender?
Quantos defeitos sanados com o tempo,
era o melhor que havia em você?
Quantas mentiras você condenava,
quantas você teve que cometer ?
Quantas canções que você não cantava,
hoje assobia pra sobreviver ...
Quantos segredos que você guardava,
hoje são bobos ninguém quer saber ...
Quantas pessoas que você amava,

hoje acredita que amam você?


Embora os encontros sejam mais esparsos, eles permanecem, no tempo e no espaço, pelas relações que foram construídas ao longo do tempo. Assim, a gente acaba sendo um pouco de cada um e cada uma que passou ou que ficou em nossa vida. 
Para marcar esse momento organizei uma singela homenagem na qual as pessoas precisariam resgatar algumas estórias vividas com ele. Esse foi um momento muito marcante na comemoração, pois cada um, à sua maneira, trouxe à tona um pouco da vida compartilhada com Tarcísio. Jailson (amigo de longa data da época da Pastoral de Jovens do Meio Popular - PJMP) fez referência à importância da chegada aos 40 anos. Ele disse que essa idade marca a transição entre o sucesso ou fracasso. Diante de tudo que foi sonhado e projetado na juventude é o momento em que é possível analisar se tudo que foi sonhado ou projetado aconteceu de fato. E a música retrata um pouco isso: você é do jeito que achou que seria? Em se tratando de Tarcísio, ele se encontra onde imaginou que estaria e que por conta disso acaba sendo uma referência positiva para as pessoas que convivem com ele.
Ana resgatou as estórias engraçadas vividas em um congresso em Belo Horizonte, Cândida, o apoio nos momentos difíceis e Bel resgatou algumas fotos das antigas, com ele bem magrinho, contando as estórias vividas quando jovens na Comunidade de Jovens Escadenses (CJE). Nesse grupo, assim como na PJMP, as estórias foram muitas: das mais engraçadas e cabeludas até às mais sérias, pois esse grupos foram fundamentais para a formação das pessoas que somos hoje, não apenas comprometidos com o nosso crescimento pessoal, mas, principalmente pelo crescimento coletivo, por pensarmos no outro também numa perspectiva de mudança da sociedade, como ressaltaram Bel e Jailson.
No final de seu depoimento, Bel questionou: será que conseguimos mudar o mundo? Não diria o mundo, mas o nosso mundo pessoal, pois quando a gente muda, o mundo ao nosso redor também muda. Consequentemente, todas as pessoas que fazem parte do nosso mundo pessoal ganham com essa mudança, principalmente os nossos filhos. Somos sua melhor referência!
Então eu diria: eu mudei o meu mundo, disso não tenho a menor dúvida!
Para finalizar, montei um vídeo retratando os momentos mais significativos de sua vida, desde bebezinho até agora, nada profissional, mas feito com muito carinho...mas, o mais difícil foi colocar uma vida inteira em 10 minutos de fotos.
Finalizo com a certeza de que embora o tempo passe e a gente mude ao longo desse processo (pois nada é imutável nessa vida!), o que fica são as nossas memórias, nossas convicções e as relações pessoais que construímos no decorrer da nossa vida. Acredito que esse tenha sido o melhor presente recebido por Tarcísio, principalmente nessa fase em que a sua vida se encontra, como ele mesmo disse: MUITO SUAVE, e isso é bom!

2 comentários:

  1. Queridos Isa e Tarcísio. Por motivos peculiares, não pude estar presente nesta comemoração dos 40 anos de Tarcisio.
    Mas aproveito este espaço para contar algo sobre ele que marcou minha vida e até me emociono ao lembrar.
    Tarcísio eu o conhecia de olá tudo bem, só com um oi. Ao ingressar na Faculdade tive a sorte de tê-lo como meu professor de Sociologia e na minha concepção o professor ideal. Nossa turma era uma turma complicadíssima pensamentos e ideais ds mais diversificados que possam existir. E no 1º período, fomos avisados que professor Tarcísio seria o homenageado de nossa turma, e claro, muitos alunos não gostaram da escolha... (Tarcísio era muito exigente) Mas, os que adoraram a escolha como eu e mais alguns colegas conseguimos realizar a melhor festa de professor daquele ano e todos os que estavam presentes se integraram ao momento, foi um momento tão único que escolhemos para a nossa formatura a música que marcou nossas vidas de estudantes, e mesma música foi ouvida, curtida e por nossa turma justamente nesta festa do nosso professor Tarcísio...

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