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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Tirando as casas de aranha...

Pois é, já era hora de voltar a utilizar esse espaço... não que eu não quisesse antes, mas as vezes é preciso dar um tempo e priorizar outras coisas que acabam assumindo um lugar mais importante e foi o que aconteceu comigo nesses últimos meses.
Mas confesso que senti muita falta de estar aqui, pois escrever me ajuda a relaxar, a me concentrar e a organizar as minhas ideias. Foram tantas coisas que aconteceram, tantos motivos para escrever, tantas possibilidades, mas não tive condições mentais para isso. Me faltava inspiração, ânimo e tempo!
Foram momentos difíceis pois, foi extremamente complexo conciliar e administrar família, trabalho e tese! Principalmente conciliar uma vida "normal" à finalização da minha tese de doutorado. Mas acho que depois de tantas coisas, consegui chegar a uma finalização...foi doloroso, tenso, solitário, desesperador, mas consegui. Ontem escrevi as conclusões do trabalho, quase não acreditei quando digitei aquele ponto final, reli e vi que era tudo que eu deveria escrever.

Tradução: talvez eu comece pelos agradecimentos...

Claro que ainda falta o aval do meu exigente orientador, muitas coisas poderão sofrer pequenas mudanças, desde a nossa última conversa, mas sei que não será nada muito grande, apenas os ajustes necessários como acontece em qualquer tese. 
A minha discute a relação entre cidades e mudanças climáticas
Estou feliz e calma agora por ter superado os problemas e dado mais esse passo na minha jornada acadêmica. No entanto, para isso acontecer precisei abrir mão de muita coisa, como: assistir filmes e passear no shopping com Dandara, brincar de dançar e de faz de conta com Enzo, ter conversas às altas horas da madrugada com Tarcísio, viver a vida nas suas coisas mais simples e inclusive escrever sobre a simplicidade da vida.
Claro que não me isolei completamente, fiz coisas, vi e encontrei pessoas, me diverti, curti minha família, mas  tudo isso sabendo que uma espada estava sobre minha cabeça, que precisava terminar, que precisa escrever e, por isso não dava para relaxar nunca. É como se vivêssemos num universo paralelo!
Mas, enfim, paralelo a essa vida totalmente direcionada para a tese, a vida seguia normalmente: meus cabelos cresceram, viajei, Enzo cresceu e apareceu, Dandara está uma moça descobrindo a vida, adoeceu, continuei trabalhando, desenvolvi projetos, fui tia novamente e engravidei, ou seja, a vida corria normalmente. E que bom que ela continuava! Era Deus permitindo que as coisas acontecessem ao meu redor!
Agora é me preparar para a defesa da tese, porque não basta escrevê-la é preciso defendê-la, mas isso é outra história! Agora é pensar nos meus pequenos, compensar o tempo perdido e curtir o bebê que está chegando. E no final, agradecer a Deus por mais uma benção alcançada!